Você sabe como elaborar uma lista de gastos mensais? Se não sabe, este conteúdo é para você mesmo. A gente não vai dar um passo a passo do que incluir nessa lista porque cada pessoa e família tem suas prioridades. Mas, vamos dar ideias de porcentagens de como dividir as contas do mês… E ainda fazer sobrar dinheiro!
Será que devo investir todo meu salário? Será que investir 1% é um bom começo? Será que devo dividir minhas contas a partir das prioridades? Essas são dúvidas comuns na vida de muita gente. E, com a falta de educação financeira que temos no país, o que acontece é que muita gente morre sem saber as respostas.
A gente quer inverter essa situação. E aqui vamos trazer algumas ideias de respostas. Lembrando que para cada indivíduo uma alternativa pode ser melhor do que outra. Mas, nada melhor do que termos alternativas, não é mesmo? Pegue o papel e a caneta e comece a considerar onde você vai incluir os gastos com moradia, alimentação, cartão, etc.
Resumo
Você até pode achar estranho a gente trazer um resumo no início do texto. Mas, é um resumo do que a gente vai falar. E se você não achar que é interessante, você nem precisa ler o restante do conteúdo. Combinado? A nossa ideia não é te enganar, ao contrário: a gente quer que você tenha escolhas na vida.
Então, o nosso resumo sobre como elaborar uma lista de gastos mensais é assim. Considere uma regra média comum para os brasileiros que é indicada pelos especialistas. Basicamente, 30% de toda renda mensal de uma família deve ser economizada. Enquanto que 20% deveria ir para investimentos, como aposentadoria, por exemplo.
E para você ter uma ideia do que isso significa, saiba que investir R$ 170 mensais pode garantir uma aposentadoria boa no futuro, com rendimentos que deem cerca de R$ 2 mil mensais. Isso após 30 anos de aplicação financeira, obviamente. Se você aumentar os depósitos ou o tempo de aplicação, os valores serão ainda melhores.
E a gente considerou aqui um investimento feito em algum CDB bancário, que tem rendimentos baixos hoje em dia. Na média dos 0,5% ao mês.
Como conseguir esses resultados?
E aí que entra a ideia de elaborar uma lista de gastos mensais. Se você sabe quanto precisa poupar no mês e sabe quanto tem de rendas mensais, fica mais simples saber quanto você pode gastar. Isso inclui as parcelas dos cartões, dos empréstimos, dos financiamentos, dos gastos domésticos e etc.
Bom, a grande dificuldade está em poupar 30% da renda, certo? Mas, uma boa dica é pensar que existem os gastos necessários, que são os domésticos. Um bom exemplo é a conta de energia ou a conta de água ou ainda a conta com a alimentação. Realmente, esses custos são altos, mas importantes porque são vitais, né.
Agora, o que não se pode confundir são os gastos cômodos, que são importantes, mas não são essenciais. Isso inclui, por exemplo, a conta da TV por assinatura, do plano do celular, do plano de internet, entre outros. Então, é preciso ficar sem esses serviços? Claro que não, mas é preciso pensar neles também.
E ainda temos outros tipos de gastos, como aqueles do cartão de crédito. Geralmente, são pagamentos de compras feitas que são vistas como “lazer”. O sorvete do domingo à tarde ou o jantar fora de casa na sexta-feira. Tem ainda a compra de um tênis e por aí vai.
Assim sendo, fica mais simples entender como elaborar uma lista de gastos mensais. Isso porque a gente consegue ver onde se caixa cada gasto, com base em uma lista de prioridades. E é justamente esse o grande segredo deste conteúdo, entender que para ter uma lista de gastos é preciso ter uma lista de prioridades, juntos.
A lista de prioridades
Sem dúvida que esse é jeito mais simples de elaborar uma lista de gastos mensais. Então, comece pelo que é essencial, passe pelo que é importante e considerar, por último, o lazer. Você ainda pode ter dificuldade em dizer o que é essencial, o que é importante e o que é lazer. Mas, com o tempo vai perceber o que deve ficar em cada lista.
A nossa ideia aqui, além de te ajudar a criar tal lista, é que você note que independentemente do tipo de gasto, você pode melhorar isso. Quer ver como? É bem simples. O gasto necessário não pode ser cortado porque ele é vital. Mas, ele pode ser diminuído.
Por exemplo, não dá para ficar sem água, concorda? Só que dá para tomar banhos mais rápidos, otimizar o cozimento de legumes e até mesmo reutilizar a água da máquina de lavar. Você não deixa de usar a água, mas você economiza.
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Outra coisa é que os gastos importantes podem ser economizados também. E outros podem ser cortados. Por exemplo, você precisa ter um pacote de TV com 1 mil canais abertos? E se você selecionar apenas uns 10 que mais assiste? Com certeza, a sua conta vai ficar mais barata no fim do mês, pode apostar nisso.
Por último, dá para pensar ainda nos gastos que não são essenciais e nem importantes. De um modo geral, dá para criar novos hábitos, que são mais saudáveis, sustentáveis e econômicos. Por exemplo: que tal sair mais com os amigos para parques e lugares públicos ao invés de ir para bares e restaurantes? É uma ideia, entre tantas outras.
Por fim, considere que na hora de elaborar uma lista de gastos mensais você tem que criar prioridades. Depois, otimizar os processos, seja para economizar ou cortar o que pode ser cortado. Essa é a melhor dica para quem quer criar uma lista de gastos que tenha a ver com toda a família. Afinal, cada família é única!