Você também está em busca de dicas para ensinar educação financeira para crianças? Saiba que o IDEC listou algumas. Se você não o conhece, o IDEC é o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Portanto, tem confiabilidade para passar esse conhecimento para nós.
O IDEC avalia que o dinheiro é um assunto que tem que ser levado à sério desde cedo. Por isso, deve ser introduzido na vida de crianças e adolescentes. Isso “para que se tornem adultos responsáveis financeiramente”. Além de bons pagadores, poupadores e investidores.
Assim sendo, a gente reproduziu abaixo a lista de 7 dicas que vem do IDEC. Com certeza, se você tem filhos ou gosta de estar com crianças, vai ver a importância desse tema agora mesmo.
1 – Falar sobre Dinheiro
A primeira das dicas para ensinar educação financeira para crianças do IDEC é sobre falar sobre o tema. Afinal, se você tem medo de falar disso, considere que as crianças vão aprender por outros caminhos, que podem ser mais tortuosos.
Agora, se você tem medo disso por conta da idade das crianças, saiba que o IDEC discorda. “Quanto antes você tratar desse tema, maiores são as possibilidades das crianças se desenvolverem com o dinheiro”.
A dica é que os pais e responsáveis não façam isso de forma muito detalhada. Mas, começar é preciso, desde cedo. Aproveite as situações corriqueiras e cotidianas para inserir o assunto do dinheiro na vida das crianças. O passeio no shopping é uma ótima ideia assim como a ida ao supermercado.
2 – Começar com o Cofrinho
Logo em seguida, o IDEC comenta sobre o cofrinho, que tem sido uma forma que os pais usam para inserir o assunto na vida das crianças. E sim, para o IDEC, essa é uma boa ideia mesmo.
“Uma maneira de inserir os conceitos de finanças na vida das crianças é usar os cofrinhos”. E o Instituto explica os motivos. “Uma experiência que mistura a disciplina com o planejamento para conquistar o que eles desejam”.
Dessa forma, comece a pensar no cofrinho como ferramenta para a introdução do assunto. Dá para iniciar falar sobre o valor de cada moeda, por exemplo. Depois, fale sobre a importância de poupar, economizar e juntar. Aliás, mais do que falar, demonstre isso!
3 – Ensinar o que é Essencial
O essencial é bem diferente do supérfluo. E a verdade é que muitos adultos não sabem disso. Ainda assim, quanto mais cedo as crianças souberem, melhor será. Portanto, o adulto deve sempre conversar com as crianças explicando essa diferença, diz o Instituto.
“Para os maiorzinhos, esse pode ser o momento ideal para falar como se comportar frente ao dinheiro e ao primeiro salário. Mostre que cuidar da educação financeira é garantir uma vida rica amanhã”.
Aliás, se você não parou para pensar nisso ainda, considere essa uma ótima oportunidade para você mesmo. O que você tem gastado na sua casa como sendo essencial? Agora, será que isso é mesmo essencial? Pense nisso.
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4 – Falar Não
O IDEC também é a favor de falar não para as crianças. “Isso quando for preciso”. Afinal de contas, a questão é sobre impor limites aos filhos. “E se você der tudo o que eles pedirem, eles nunca vão saber lidar com a negação de forma saudável”.
Portanto, muito mais do que ser uma das dicas para ensinar educação financeira para crianças, essa é uma dica de psicologia também.
5 – Estimular a Doação
Aqui, o assunto é mais sobre a prosperidade do que a caridade. Portanto, o Instituto fala que a doação, que vai contrária ao apego às coisas, é uma lição de educação financeira infantil das mais incríveis que se pode dar para uma criança.
Portanto, a dica é que “de vez em quando, reserve um momento para separar brinquedos que não usa mais e doe”. Além disso, dá para falar de roupas e livros também, que podem ser doados de forma muito gratificante.
“Você pode fazer disso um consumo sustentável desde cedo”, encoraja o instituto. O IDEC também é favorável ao consumo consciente e sustentável, que é uma das formas que um país todo tem de enriquecer e ajudar o mundo a ser melhor.
6 – Incentivar o Gerenciamento Financeiro
Nesse caso, a dica é apenas para quem já está indo para a escola, onde as crianças começam a ter uma noção muito melhor sobre valor, notas e moedas. Por isso, uma ideia pode ser a da mesada mesmo. Isso vai dar espaço para elas “tomarem decisões financeiras”.
“A partir dos 16 anos, é possível até mesmo abrir uma conta bancária com o nome do seu filho. Esse é um passo importante rumo à independência financeira”, diz o IDEC.
Assim sendo, pode ser para movimentar um salário de estágio ou até mesmo para se preparar para o primeiro emprego. Já no caso da mesada, o dinheiro também pode ir para a conta, quando a criança for adolescente e tiver mais de 16.
7 – Dar o Exemplo
Por último, como não poderia ser diferente, o IDEC dá aquela lição de moral ao dizer que a melhor forma de ensinar uma criança é dando o exemplo.
Veja esse trecho que foi retirado do texto original.
Dessa forma, a dica final é sempre incluir os filhos no orçamento da família, afinal, essa é uma tarefa de todos.